sexta-feira, 27 de julho de 2012

Turbinas, Allstars, Otávio Farid & eu

Por mais estranho que possa parecer eu não leio o caderno de automóveis de nenhum jornal.

Lá eles costumam tratar carros como os profissionais da beleza tratam as mulheres.

Eu, meio que sem querer, quedei ao comércio dos ferros que saem do Brasil como minério e retornam aqui como turbinas.

Otávio não, tem uma monotemática loja de tênis da CONVERSE-All Star, e por assim ser, lê, amiúde, o repudiável caderno de automóveis que tanto resisto.

Dia destes recebi uma carta que não era nem contas à pagar nem cobrança das contas vencidas; como não costumo escrever cartas também não costumo recebê-las de forma que alimento um silêncioso ciclo vicioso que aos olhos dos Correios não chega a gerar um prejuízo consistente que façam eles repensarem na precariedade com que atendem quem dele precisa.

Mas, voltando a carta que bateu à minha porta, era de Otávio que relacionando meu nome aos meus afazeres entendeu que a matéria que posto abaixo seria relevante para mim e meu segmento; à quem mais possa interessar, segue de inteiro teor.

Liguei e agradeci ao Otávio a lembrança;

Raramente uso tênis;

Tenho apenas um único par, um bom e velho Puma;

Não gosto de Allstar;

Procuro um certo modêlo da Onitsuka Tiger ( Tai Chi) preferencialmente amarelo com o da Beatrix
em Kill Bill.

Otávio não se interessa por carros e turbinas.

Também não trabalha com a Puma e não quer saber do tal Onitsuka.

A vida é assim.

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